Saiba tudo sobre como é feita a classificação e aromatização deste ingrediente!
O Azeite é um ingrediente essencial nas cozinhas profissionais e até mesmo em casa. Mas sabe como funciona o seu processo de aromatização e posterior classificação? Fique a saber tudo sobre as técnicas utilizadas pelos especialistas!
O azeite é definido como uma gordura líquida à temperatura de 20ºC, obtida do fruto da oliveira (Olea europea L.). O seu processamento tecnológico passa pela obtenção do azeite virgem exclusivamente através de operações tecnológicas:
Todos os processos para a sua obtenção têm influência direta na sua qualidade e é a partir deles que se desenvolvem defeitos que tornarão o azeite entre o irrepreensível e o lampante.
A classificação do azeite (azeite virgem extra, azeite virgem e azeite lampante) é efetuada após se reunir um conjunto de critérios químicos e sensoriais.
É errado pensar que a acidez, pode ser detetada através do paladar, pois este parâmetro apenas é detetado a nível químico.
Muitas vezes, quando nomeamos um azeite de “ácido”, estamos a reunir um conjunto de sensações organoléticas como é o caso do amargo e do picante que são reconhecidos como atributos positivos.
Outro parâmetro que é também muitas vezes confundido como um parâmetro de qualidade é a cor. Por isso a prova do azeite é feita num copo azul, mascarando a cor, que não é avaliada para a atribuição da classificação do azeite.
Durante o processo produtivo e de armazenamento do azeite (tanto no lagar como na casa do consumidor), este pode adquirir atributos negativos que levam à depreciação do mesmo. Estes defeitos, na maioria dos casos, provêm de fermentações indesejadas dos frutos, do seu aquecimento excessivo, da exposição ao oxigénio e à luz ou outros.
Umas das técnicas que a maioria dos produtores deste azeite realizam é a aplicação de calor na infusão. Mas o calor leva à degradação e formação de aromas e sabores indesejáveis.
Devemos desmistificar que a aromatização do azeite não deve servir para mascarar a má qualidade do azeite, mas sim para valorizar, inovar, agradar a novos públicos, realçar a qualidade e até mesmo aumentar a estabilidade e o tempo de prateleira.
São utilizados como agentes de aromatização:
Pode ser aplicado apenas um agente aromatizante, mas também já existe quem opte pela aplicação de dois agentes.
Existem diferentes técnicas para se conseguir produzir um azeite aromatizado de qualidade: através da co-extração, com contacto permanente ou temporário, com óleo essencial ou fortificado.
Os agentes aromatizantes devem preferencialmente sofrer um processo de desidratação. A água presente favorece o processo de hidrólise, aumentando assim a velocidade de oxidação, dando origem à rancificação do azeite.
Recorrer a temperaturas elevadas como forma de acelerar o processo de aromatização, não é um método adequado por alterar as características sensoriais, a estabilidade do produto e até mesmo a sua composição lipídica, desfavorecendo os benefícios que este produto aprovisiona à saúde.
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Este artigo foi escrito em parceria com a ZOMATO®
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Fonte (Zomato)